PROMOVER OS DIREITOS HUMANOS EM

TODAS AS PROVÍNCIAS DE ANGOLA


 

Angola tem feito substanciais progressos, em termos económicos e políticos, desde o final da guerra. “É um país plurilinguístico onde o português é considerado a língua oficial e de comunicação entre os angolanos, apesar de existirem outras línguas nacionais como por exemplo: Umbundo, Kimbundu, Kikongo, Tchokwe e N´ganguela.


Angola vive desde o segundo semestre de 2014 uma for­te crise económica, financeira e cambial, decorrente da quebra da cotação internacional do barril de crude, que fez cair para metade, no espaço de um ano, as receitas com a exportação de petróleo. No entanto, o país continua a enfrentar tremendos desafios de desenvolvimento, que incluem a redução da dependência do petróleo e a diversificação da economia, a reconstrução das suas in­fraestruturas, melhoria das capacidades institucionais, governação, sistemas de gestão financeira pública, indicadores de desenvolvimento humano e as condições de vida da população.


Largas camadas da população vivem ainda na pobreza, sem acesso adequado a serviços básicos. Com a elevada taxa de crescimento da população de Angola e as receitas existentes, a disparidade de acesso aos serviços nas diferentes regiões, deveria haver na prática o benefício de políticas de desenvolvimento mais inclusivas.

Com uma população total estimada em 24 383 301, as mulheres angolanas pobres são 8.558.443. Estes dados revelam a necessidade de que a rectificação das desigualdades de género seja uma prioridade das políticas e intervenções de desenvolvimento dos estados e das sociedades.


A Plataforma Mulheres em Acção como organização da sociedade civil, cujo objecto social é de promover a participação do cidadão na vida pública, político, económico, social e influenciar políticas públicas está a implementar um projecto denominado a lógica de intervenção ao nível de projectos, comunidades, cujo objectivo geral é: contribuir no melhoramento da actividade económica das associações comunitárias de base e cooperativas agrícolas com vista a promover o empreendedorismo económico, influenciando assim a participação efectiva das mulheres e dos homens nos processos de desenvolvimento local para o combate à pobreza.